Chico César lança novo disco, em show gratuito, na praça da Gentilândia (Fortaleza) dia 28

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Músico encerra a programação do Festival do Teatro Brasileiro, em Fortaleza, dia 28 de agosto de 2015

A cidade de Fortaleza recebe, no próximo dia 28 de agosto, o show do oitavo disco do cantor e compositor Chico César“Estado de Poesia” (Urban Jungle/Natura Musical). A apresentação é parte da programação de encerramento do Festival do Teatro Brasileiro, e ocorre na Praça da Gentilândia (ao lado do Estádio Presidente Vargas).

“Estado de Poesia” une a riqueza dos ritmos brasileiros à sonoridade universal. Num mesmo registro fonográfico, samba, forró, frevo, toada e reggae se misturam e dão vida ao novo trabalho de Chico.  Das 14 músicas do disco, o artista assina 12 e conta com a participação de Carlos Rennó em “Reis do Agronegócio”, além de musicar o poema inédito do tropicalista Torquato Neto, “Quero Viver”. O álbum tem produção do próprio artista, em parceria com o produtor Michi Ruzitscha.

O repertório traz a canção “Da Taça”, disponível para download gratuito no portal “Natura Musical” (www.naturamusical.com.br), e músicas de trabalhos anteriores como “Mama África” e “Pensar em Você”, além de momentos em duo com Lívia Mattos e Escurinho, artistas convidados.

Sobre a música “Estado de Poesia”, de sua autoria e gravada por Maria Bethânia no DVD “Carta de Amor”, Chico diz: “É uma canção de amor sobre aquela pessoa que vivia uma vida desregrada e muito livre por escolha própria, mas depois de encontrar o amor, também por escolha própria, deixa essa vida de lado e começa uma vida nova. Quando conhecemos o outro, nós conhecemos mais de nós mesmos. O outro revela muito de quem somos e de quem podemos ser. Esse é o caso de ‘Estado de Poesia’”.

Sobre o disco

Num breve “faixa a faixa”, a jornalista, escritora e pesquisadora francesa Dominique Dreyfus, amiga de Chico César há anos, explica o álbum:

“O amor dá asas ao Chico, sua consciência de cidadão lhe dá garras para denunciar o racismo endêmico no Brasil (“Negão”), os limites da liberdade (“Miaêro”, num ritmo que relembra a morna caboverdeana), a mercantilização da vida (“Guru”),  o problema da pobreza e da droga (“Sumaré, samba à la Adoniran Barbosa”),  a dificuldade de ser gay numa sociedade repressiva (“Alberto, frevo em homenagem a Santos Dumont”) e, única música a não ser exclusivamente do Chico, “Quero viver”, parceria póstuma com letrista e poeta tropicalista Torquato Neto, que se suicidou em 1972 deixando paradoxalmente essa ode à vida que Chico musicou e arranjou num estilo bem Jackson do Pandeiro”.

SERVIÇO
Chico César em “Estado de Poesia”

Local: Praça da Gentilândia (Ao lado do Estádio Presidente Vargas)

Dia 28 de agosto, às 21h30

Classificação: Livre

Ingressos: gratuito

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