Trabalhos foram examinados por, pelo menos, três jurados. Herança de ferrar boi e falta de água no Interior são temas abordados nos cadernos finalistas do O POVO
O jornal O POVO concorre com dois cadernos ao 59º Prêmio Esso de Jornalismo, que escolheu 69 trabalhos finalistas entre 1047 inscritos. O “Sertão a Ferro e Fogo” concorre ao Esso de Criação Gráfica e ao Esso Regional Norte/Nordeste, em que “A Peleja da Água” também é finalista. Os vencedores serão anunciados no próximo dia 15 de novembro e a premiação total chega a R$ 112 mil.
Ao todo, foram selecionados 35 de texto, 15 de criação gráfica, 10 de fotografia e 8 de telejornalismo, dentre os quais serão escolhidos os vencedores das 12 categorias. Os trabalhos foram examinados por, pelo menos, três jurados nesta primeira fase de seleção. Aquelas consideradas as melhores reportagens de texto foram submetidas a novas análises, numa segunda etapa, por grupos de quatro, seis e até 10 jurados.
Sertão a Ferro e Fogo- www.youtube.com/watch?v=YcWXMbjKKy8
Em mais de 20 páginas, o caderno especial “Sertão a Ferro e Fogo” apresenta a marca de ferrar boi, uma herança avoenga, em narrativas colhidas nos mais de três mil quilômetros percorridos entre os Inhamuns, Cariri, Jaguaribe, Sertão Central, Região Norte e serras pelos repórteres Ana Mary C. Cavalcante, Cláudio Ribeiro, Demitri Túlio, Emerson Maranhão e Iana Soares (fotografia). A concepção é de Gil Dicelli, editor-executivo do Núcleo de Imagem do O POVO, inspirada nas marcas espalhadas por este nosso sertão.
A Peleja da Água – www.youtube.com/watch?v=A-_hvT9T3_o
O especial “A peleja da Água” é composto por 16 páginas e foi escrito pelos repórteres do O POVO Demitri Túlio, Cláudio Ribeiro, Émerson Maranhão, Ana Mary C. Cavalcante e Fábio Lima (fotografia). A concepção também é do editor-executivo de Arte do O POVO, Gil Dicelli. Segundo Demitri, o caderno retrata um pouco da população do Ceará que é dependente exclusivamente de cacimbões para beber e cozinhar. “Estamos no extremado da ausência de água para gente, bicho e planta. E não são muitas as fontes porque nem todas as regiões do semiárido têm veios d´água em suas entranhas”, completa.
Prêmio
Para selecionar os trabalhos finalistas de 2014, as diversas comissões examinaram 519 reportagens e séries de reportagens impressas; 175 trabalhos fotográficos; 291 trabalhos de criação gráfica (Jornal, Revista e Primeira Página) e 62 trabalhos de telejornalismo.
Além do prêmio principal, fixado em R$ 30 mil e do Prêmio de Telejornalismo, estabelecido em R$ 20 mil, serão distribuídos R$ 10 mil para as categorias de Reportagem e Fotografia. As categorias de Informação Econômica, Informação Científica, Tecnológica ou Ambiental, Educação, Criação Gráfica – Jornal, Criação Gráfica – Revista, Primeira Página receberão R$ 5 mil cada e R$ 3 mil para cada um dos quatro prêmios regionais.