Os sopros do Pife Muderno na Caixa Cultural Fortaleza

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A CAIXA Cultural Fortaleza apresenta, entre os dias 20 e 22 de junho, o show Pife Muderno 20 anos, do grupo de pífanos criado pelo multi-instrumentista de sopro Carlos Malta, considerado um dos mais tradicionais do Nordeste brasileiro. A temporada em Fortaleza faz parte de uma série de comemorações pelo Brasil em homenagem aos 20 anos de estrada, que serão completados pelo grupo em novembro.

Desde a infância, Malta se encantou com a flauta e com as bandas de pífano que tocavam nas festas da Folia de Reis, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Hoje, um dos principais músicos de sopros no Brasil, Carlos Malta toca diversos instrumentos e domina ritmos como o samba, choro, jazz e bossa-nova. Com o pife – também conhecido como pífano -, ele deixa aflorar sua paixão pelos ritmos do Nordeste. E é essa mistura de ritmos que será apresentada nesta temporada.

A formação do grupo segue o que se tornou um clássico com a banda de Pífanos de Caruaru: a união de pífanos e percussão. Pife Muderno, porém, traz novidades sonoras, com uma flauta como segunda voz, a presença da bateria e de um toque de pandeiro moderno, característica do trabalho de Marcos Suzano. “Sinto o Pife Muderno como um portal aberto para o intuitivo musical, um universo ligado mais no som que no tom”, descreve Malta.

Pife Muderno já realizou concertos por diversos países. Além de Carlos Malta, o grupo conta com os talentos de músicos consagrados, como Andrea Ernst Dias (flauta), Marcos Suzano (pandeiro), Bernardo Aguiar (pandeiro), Oscar Bolão (caixa e pratos) e Durval (zabumba). Na temporada em Fortaleza, Durval será substituído por Basto da Zabumba.

Com dois discos gravados – Carlos Malta & o Pife Muderno (1999) e Paru (2006), os músicos se preparam para lançar o terceiro, ainda este ano, com a gravação de um show realizado em Pequim, na China. O PifMuderno já tocou em importantes festivais, como o Rock in Rio IIIFree Jazz FestivalFestival de World Music, em Marrocos, Festival de Fifres e Festival de Amien, na França (2004). Também já se apresentou na Universidade da Flórida (2005) e Carnegie Hall de Nova Iorque. Também foram convidados a participar da trilha sonora do filme Eu Tu Eles.

Carlos Malta: Um dos principais instrumentistas de sopro do país, ele toca profissionalmente desde os 18 anos. Em 1981, integrou o grupo de Hermeto Pascoal, no qual ficou por 12 anos. Já tocou com Egberto Gismonti, Pat Metheny, Gil Evans, Marcus Miller, Charlie Haden, Gilberto Gil, entre outros. Gravou discos com Laércio de Freitas e com o violoncelista suíço Daniel Pezzotti. Em 1998, lançou seu primeiro disco solo: O Escultor do Vento. Entre o repertório do músico, estão as composiçõesPimenta, (2000), Tudo coreto (2002), Tudo Azul (2010) e Prana (2011).

Andrea Ernest Dias: Doutora em flauta pela Universidade Fedreral da Bahia, já gravou com Caetano Veloso, Chico Buarque, Moacir Santos, Baden Powell, entre outros artistas da MPB. Como solista, produziu os CDs Andrea Ernest Dias – flauta e Tomás Improta – piano (2005), Trio 3-63 (2009) e Em torno de Villa-Lobos(2010), Choros Amorosos (2010).

Marcos Suzano: Considerado um dos mais influentes pandeiristas do mundo, começou a tocar o instrumento após assistir uma apresentação de Jorginho do Pandeiro, do conjunto Época de Ouro. Estudou ritmos africanos num grupo com Paulo Moura, tocou com Zizi Possi, Água de Moringa, Marisa Monte, Gilberto Gil, Lenine, Benjamim Taubkin, entre outros. Participa do grupo Aquarela Carioca. Em 1993 sua parceria com o músico pernambucano Lenine transformou-se no discoOlho de Peixe. Seu primeiro trabalho solo, Sambatown (1996), trouxe usos inovadores para o pandeiro, intensificando a batida samba-funk e a utilização de sons mais graves.

Bernardo Aguiar: Iniciou a carreira em 1997 ao ingressar na Orquestra de Pandeiros Pandemonium, na qual permaneceu até 2001. Trabalhou depois com os cantores João Nogueira, Elza Soares, Nelson Sargento e Wilson Moreira, Gilberto Gil, Hamilton de Holanda, Zé Paulo Becker e a banda O Rappa. Em 2009, ao lado do músico Gabriel Policarpo, fundou o Pandeiro Repique Duo, projeto que coloca lado a lado esses dois instrumentos percussivos típicos da alma carioca.

Oscar Bolão: É um dos mais importantes nomes da percussão brasileira. Discípulo de Luciano Perrone, em quase 40 anos de atividades trabalhou com grandes artistas da nossa música, como Elizeth Cardoso e Ney Matogrosso. Integra o Novo Quinteto, criado nos mesmos moldes do quinteto de Radamés Gnattali, o quinteto de Tim Rescala e ainda o Coreto Urbano e o Pife Muderno. É professor da Escola Portátil de Música e do Conservatório Brasileiro de Música.

Serviço: “Pife Muderno 20 anos”

Local: CAIXA Cultural Fortaleza

Endereço: Av. Pessoa Anta, 287, Praia de Iracema

Data: 20, 21 e 22 de junho de 2014

Horário: sexta-feira e sábado às 20h e domingo às 19h

Valor do ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

Vendas a partir do dia 19/06, das 10h às 20h

Classificação indicativa: Livre

Acesso para pessoas com deficiência e assentos especiais

Informações: (85) 3453-2770

Capuchino Press – Assessoria de imprensa PIFE MUDERNO

Renata Benevides (85) 8130.3264

Karla Rodrigues (85) 8130.3177

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Assessoria de Imprensa da CAIXA Cultural Fortaleza (CE)

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